- Caros estudantes: estou tratando de trazer Diego Max para sexta no Pacelli. Ele á ator e já interpretou Che no filme "Olhar de Che Guevara". Vejam o Site dele.
Blog da disciplina de História do professor Miguelângelo do Instituto Estadual de Educação Cardeal Pacelli, 2011, Três de Maio, RS, Brasil.
domingo, 26 de junho de 2011
Semana 19 - 27 a 01 de julho
domingo, 19 de junho de 2011
Semana 18 - 20 a 24 de junho
Eric Hobsbawm aos 94 anos: o marxismo hoje
Fazendo Media - O blog do Beppe Grillo entrevistou Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores europeus vivos, e marxista.
A entrevista aconteceu no dia de seu 94º aniversário, quando esteve em Roma para o lançamento da tradução italiana de seu livro How to Change the World – Why rediscover the inheritance of Marxism. Hobsbawm analisa a possibilidade de uma deriva rumo à direita nos próximos anos na Europa, por razões conectadas à depressão econômica, à ânsia por segurança e à estagnação da União Europeia, arcada sob o peso da obrigação de ser cada vez maior e maior e pela falta de visão política comum. Além disso, os grupos militantes desenvolvem-se mais em regiões onde haja maior número de jovens – por exemplo no norte da África e nos países em desenvolvimento, não na Europa.
E Hobsbawm – que se apressa a esclarecer que é historiador, não futurólogo – fala sobre o que o marxismo passou a ser em nossos dias e os efeitos da mudança.
Sobre o marxismo hoje
Meu nome é Eric Hobsbawm. Sou historiador muito velho. Estou falando com vocês no dia do meu 94º aniversário. Durante toda a minha vida escrevi principalmente sobre a história de movimentos sociais, a história geral da Europa e o mundo dos séculos 19 e 20. Acho que todos os meus livros estão traduzidos para o italiano e são acessíveis; e alguns foram bastante bem recebidos.
Nossa primeira pergunta é sobre seu livro. O marxismo é considerado um fenômeno pós-ideológico. O senhor pode nos explicar por quê? E quais serão as consequências dessa mudança?
Eu não escrevi a expressão "fenômeno pós-ideológico" sobre o marxismo, mas é verdade que, no momento, o marxismo deixou de ser o principal sistema de crenças associado aos grandes movimentos políticos de massa em toda a Europa. Apesar disso, acho que sobrevivem alguns pequenos movimentos marxistas.
Nesse sentido, houve grande mudança no papel político que o marxismo desempenha na política da Europa. Há algumas partes do mundo, por exemplo, a América Latina, em que as coisas não se passaram do mesmo modo. A consequência daquela mudança, na minha opinião, é que agora todos podemos concentrar-nos mais e melhor nas mudanças que o marxismo provocou, nas conquistas permanentes do marxismo. Essas conquistas permanentes, na minha opinião, são as seguintes:
Primeiro, Marx introduziu algo que foi considerado novidade e ainda não se realizou completamente, a saber a crença de que o sistema econômico que conhecemos não é permanente nem destinado a durar eternamente; que é apenas uma fase, uma etapa no desenvolvimento histórico que acontece de um determinado modo e deixará de existir e converter-se-á em outra coisa ao longo do tempo.
Segundo, acho que Marx concentrou-se na análise do específico modus operandi, do modo como o sistema operou e desenvolveu-se. Concentrou-se, sobretudo, no estudo de como o sistema produziu crises enormes.
A principal vantagem da análise que o marxismo permite fazer é que considera o capitalismo como sistema que abriga contradições internas que periodicamente geram crises de diferentes tipos; e essas crises têm de ser superadas mediante uma transformação básica ou alguma modificação menor do sistema. Trata-de dessa descontinuidade, a assunção de que o capitalismo opera não como sistema que tende a se autoestabilizar, mas que é sempre instável e eventualmente, portanto, pode gerar grandes mudanças. Esse, me parece, é o principal elemento que ainda sobrevive do marxismo.
Terceiro, e acho que aí está a preciosidade do que se poderia chamar de um fenômeno ideológico, o marxismo é baseado, para muitos marxistas, num senso profundo de injustiça social, de indignação contra a desigualdade social entre os pobres e os ricos e poderosos.
Quarto, e último, acho que talvez se deva considerar um elemento – sobre o qual Marx talvez não concordasse comigo –, mas que esteve sempre presente no marxismo: um elemento de utopia. A crença de que, de um modo ou de outro, a sociedade chegará a uma sociedade melhor, mais humana, do que a sociedade na qual todos vivemos atualmente. Acho que respondi sua pergunta.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Semana 17 - 13 a 17 de junho 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Semana 16 - 6 a 10 de junho
Semana dos namorados -
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
O soneto 11 de Luiz Vaz de Camões
Mesmo assim temos diversas provas essa semana, por isso não esqueçam de estudar. Entretanto namorar também é importante.