sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

30 de dezembro de 2011 - Sócrates o jogador

A arte da democracia: é o que Sócrates achou em Cuba e que a Globo teme!

12/29/2011 11:10:00 PM RONALDO - LIVREIRO NO COMMENTS

do DIÁRIO LIBERDADE

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Diário Liberdade
- [Aloísio Silva] Poucos dias antes de ficar doente Sócrates visitou Cuba.


Lá ele viu alguns meninos, sem camisa e descalços, jogando bola em frente uma, das muitas praças com as imagens de Fidel Castro e Che Guevara, e pediu para a mulher registrar o momento. Cena rara na capital cubana, pois lá o boxe ou mesmo o basebol que são os esportes populares, Sócrates viu naquela pelada das crianças, um futebol puro. Pureza esta também rara de se encontrar em nosso capitalismo globalizado.

Aquela cena o fez refletir sobre o convite recente que recebera para trabalhar na seleção do país socialista. "Ele me disse que esta imagem dos garotos jogando futebol na rua representa o verdadeiro futebol arte. Sócrates lembrou que foi assim que o Brasil passou a existir para a bola" lembra Kátia Bagnarelli, de 30 anos, viúva do "Doutor", que o acompanhou, na última viagem a ilha, em entrevista a um jornal do Rio de Janeiro.

Um dos fundadores da democracia corintiana, Sócrates sempre foi admirador de como a sociedade cubana se organizava, principalmente, devido à participação ativa do povo no processo político da ilha. Um de seus filhos se chama Fidel.

Sócrates até foi convidado a trabalhar como treinador para a seleção de Cuba. No entanto quis o destino que isso não se materializasse. Sócrates em entrevista sobre o assunto, a outro jornal brasileiro, afirmou que queria receber como qualquer cidadão cubano, caso fosse prestar serviços ao povo cubano. "Se um dia for técnico ou ajudar de alguma forma a seleção cubana, não quero receber qualquer valor exorbitante". Tinha que ser igual a um cubano.

O produtor Fernando Kaxassa conta que Sócrates tinha espírito cubano. "Ele tinha uma relação muito forte com o povo cubano. Adorava ir para Havana, era recebido com muito carinho por todos, mesmo quem não sabia que ele tinha sido jogador "— diz Fernando, que estava em produção de um filme sobre a história do amigo quando ele morreu.

Sócrates sempre defendeu a revolução cubana e Fidel Castro. O "Doutor" se mostrava impressionado com a forma com que os cubanos viviam, sobre um bloqueio terrível e com tão poucos recursos materiais. Numa participação para um programa de uma rede de televisão recentemente, ao referir sobre Cuba deixou apresentadora de tal programa de entrevista de "queixo caído". "Não existe sociedade perfeita, mas existem algumas que se aproximam daquilo que eu acredito e Cuba é exatamente isso".

Em outra entrevista a outro meio de comunicação impresso, questionado sobre por que um democrata colocaria o mesmo nome do filho de um "ditador", Sócrates foi claro, curto e direto: "... ao Fidel Castro, símbolo da Revolução Cubana, como Che Guevara, as pessoas estão mal informadas. No nosso país se conhece muito pouco o que acontece fora daqui e mesmo aqui dentro. A estrutura política cubana é extremamente democrática. Eu queria que meu filho nascesse lá, eu queria ser um cubano. Nós estivemos lá agora, nós fomos passear! Peguei minha mulher e fui lá, passear, curtir lampejos de humanidade. Um povo como aquele, numa ilhota, que há mais de 60 anos briga contra um império, só pode ser muito forte, e ditadura alguma faz um povo tão forte. Ditadura não é tempo de serviço, necessariamente é qualidade de serviço. Em Cuba, o povo participa de tudo, em cada quarteirão. E aqui? Pra quem você reclama? Você vota e não tem pra quem reclamar.".

Em poucas palavras transformou a "ditadura dos Castros" em uma democracia de um resistente povo.

Um banho de cidadania, era assim que Sócrates dizia se sentir em Cuba. Aquele que deu muitas alegrias a nação brasileira, com sua arte, também sabia reconhecer as coisas além da superficialidade.
A arte em Cuba, esta nos meninos que joga futebol na rua, num país sem violência, com imensos avanços humanitários e sociais. E com certeza, está na resistência de um povo bravo e guerreiro, que luta contra a barbárie do sistema capitalista, e não teme por isso, mesmo que desagrade o maior império econômico e militar de nosso tempo.

Mas também esta na alta-intensidade de sua democracia que sobrevive, por exemplo - apesar do criminoso bloqueio econômico - com um processo de ampla participação popular que começa na rua de casa e que depois se alastra nas assembleias por bairros e por municípios. Coisa que já dura aí mais de 50 anos e que turista não costuma enxergar.

O povo cubano é um povo que luta com sacrifício, só que acima de tudo é um povo feliz!
Como escreveu o historiador Luis Fernando Ayerbe no final de seu livro, a Revolução Cubana e o desenvolvimento do socialismo cubano não têm como ser entendido como um modelo fechado de aplicação universal, mas uma experiência que se expressou na sociedade cubana como uma forma inovadora, em uma situação de crise, onde se buscou retomar o espírito libertário que lhe deu origem e consolidou seu patrimônio de conquistas na direção de outro mundo é possível. Isso já dura mais de meio século.

Entre tantas coisas, democracia e futebol arte foi o que Sócrates achou em Cuba. Mas isso são coisas que os telespectadores da rede globo jamais saberão. Com um grande ódio ideológico a grande mídia conservadora, tendo no Brasil como carro chefe a rede globo de televisão, joga pesado. A realidade cubana é distorcida, manipulada e até adulterada negativamente.
Mas aqueles que conhecem pelo menos um pouco da história de Cuba e de seu povo, sabe que nada disso tirará o brilho da revolução cubana que continuam resistindo e de pé, até por que alguém já diz e Cuba e os cubanos já sabem disso há muito tempo: somente a verdade é revolucionária.
Aloísio Silva é estudante de história pela UFSJ

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Última semana de aula de 2011


Muito bem!
A pedido de muitos vamos fazer a postagem final desse blog.
O ano de 2011 foi muito bom. O contato via blog mostrou-se produtivo e vai melhorar na edição 2012.
Estamos na última semana de aula, eta final de um ano de estudos, leituras, atividades, avaliações, trabalhos e apresentações. Mas, também e especialmente de amizades, brincadeiras (teve um aluno que escondeu dentro da cueca um objeto voador - bolinha de papel daquelas de jogar na nuca e deixar um calombo - que o professor havia recolhido), beijos, olhares, celulares, músicas, alegrias e também tristezas. Tudo isso, somando e dividindo dá uma média positiva.
Feliz Natal a todos e todas seguidores desse blog.
Att. Professor Miguelângelo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Semana 37 16 a 18 de novembro

Essa semana o Brasil lembra a Proclamação da República dia 15.11.1889, ou seja 122 anos atrás.
A proclamação não foi um movimento popular. As mulheres e as classes populares continuaram excluídas no Brasil.
98% da população não tinha direito de votar.
Antes só os ricos votavam (voto censitário), depois os analfabetos foram proibidos de votar e como os pobres eram analfabetos... tudo continuava igual.

domingo, 6 de novembro de 2011

Semana 36 - 7 a 11 de novembro 2011

Hablando espanhol:


La globalización de la protesta


El movimiento de protesta que nació en enero en Túnez, para luego extenderse a Egipto y de allí a España, ya es global: la marea de protestas llegó a Wall Street y a diversas ciudades de Estados Unidos. La globalización y la tecnología moderna ahora permiten a los movimientos sociales trascender las fronteras tan velozmente como las ideas. Y la protesta social halló en todas partes terreno fértil: hay una sensación de que el "sistema" fracasó, sumada a la convicción de que, incluso en una democracia, el proceso electoral no resuelve las cosas, o por lo menos, no las resuelve si no hay de por medio una fuerte presión en las calles. En mayo visité el escenario de las protestas tunecinas; en julio, hablé con los indignados españoles; de allí partí para reunirme con los jóvenes revolucionarios egipcios en la plaza de Tahrir de El Cairo; y hace unas pocas semanas, conversé en Nueva York con los manifestantes del movimiento Ocupar Wall Street (OWS). Hay una misma idea que se repite en todos los casos, y que el movimiento OWS expresa en una frase muy sencilla: "Somos el 99%".


Além disso: teremos essa semana a visita do Doutorando (Hamburgo-Alemanha) Paulo Alfredo Schönardie, para um encontro com os terceiros anos...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

semana 35 - 03 a 6 de novembro

Acabaram os jogos Pan-Americanos e mais uma vez ficamos atrás de Cuba.
Mais uma vez!
Isso não está certo. Este paiseco tem apenas 11 milhões de habitantes e o nosso tem 192 milhões. Só a Grande São Paulo já tem mais gente que aquela ilhota.
Quanto à renda per capita, também ganhamos fácil. A deles foi de reles 4,1 mil dólares em 2006. A nossa: 10,2 mil dólares.
Pô, se possuímos 17 vezes mais gente do que eles e nossa renda per capita é quase 2,5 vezes maior, temos que ganhar 40 vezes mais medalhas que aqueles comunas.
Mas neste Pan eles ganharam 58 ouros e nós, apenas 48.
Alguma coisa está errada. Como eles podem ganhar do Brasil, o gigante da América do Sul, a sétima maior economia do mundo?
Já sei! É tudo para fazer propaganda comunista.
A prova é que, em 1959, ano da revolução, Cuba ficou apenas em oitavo lugar no Pan de Chicago. Doze anos depois, no Pan de Cáli, já estava em segundo lugar. Daí em diante, nunca caiu para terceiro. Nos jogos de Havana, em 1991, conseguiu até ficar em primeiro lugar, ganhando dos EUA por 140 a 130 medalhas de ouro.
Sim, é para fazer propaganda do comunismo que os cubanos se esforçam tanto no esporte. E também na saúde (eles têm um médico para cada 169 habitantes, enquanto o Brasil tem um para cada 600) e na educação (a taxa de alfabetização deles é de 99,8%). Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano de Cuba é 0,863, enquanto o nosso é 0,813.
Tudo para fazer propaganda comunista!
Aliás, eles têm nada menos do que trinta mil propagandistas vermelhos na cultura esportiva. Ou professores de educação física, se você preferir. Isso significa um professor para cada 348 habitantes. E logo haverá mais ainda, porque eles têm oito escolas de Educação Física de nível médio, uma faculdade de cultura física em cada província, um instituto de cultura física a nível nacional e uma Escola Internacional de Educação Física e Desportiva.
Há tantos e tão bons técnicos em Cuba que o país chega a exportar alguns. Nas Olimpíadas de Sydney, por um exemplo, havia 36 treinadores cubanos em equipes estrangeiras.
E existem tantos professores porque a Educação Física é matéria obrigatória dentro do sistema nacional de educação.
Até aí, tudo bem. No Brasil a Educação Física também é obrigatória.
A questão é que, se um cubano mostrar certo gosto pelo esporte, pode, gratuitamente, ir para uma das 87 Academias Desportivas Estaduais, para uma das 17 Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), para uma das 14 Escolas Superiores de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), e, finalmente, para um dos três Centros de Alto Rendimento.
Ou seja, se você tiver aptidão para o esporte, vai poder se desenvolver com total apoio do estado.
Pô, assim não vale!
veja mais em

domingo, 23 de outubro de 2011

Semana 34 - 24 a 28 de outubro

Semana dos conselhos do Pacelli.
Avaliações do andamento do semestre.
Sobre o ENEM:
Prova de História: teve mais questões do que o ano passado. A História do Brasil contemplou mais o período do Império e República e menos o período Colonial. As questões podem ser classificadas de nível de exigência mediana e os grandes temas foram contemplados. Sobre a história geral foi cobrado interpretação de texto o que exigia uma atenção redobrada.