Blog da disciplina de História do professor Miguelângelo do Instituto Estadual de Educação Cardeal Pacelli, 2011, Três de Maio, RS, Brasil.
domingo, 13 de março de 2011
Semana 4 - 14 a 18 de março 2011
Adivinhe quem está no retrato (inverno 2010/Unijuí Sta Rosa) entre o Professor Miguelângelo e sua namorada Eunice?
Caros Estudantes!
Nosso blog é modesto mas é importante e está funcionando.
Esta semana vamos continuar registrando nossas leituras extra-curriculares.
O professor Miguelângelo ainda está lendo o livro "Fé e cidadania". Nele encontrei uma possível resposta dessa pergunta: O que explica a sorte ou o azar? "Sorte ou má sorte dependem destes poderes espirituais" (Dressel, 2006, p.45). Abraços a tod@s...
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Resposta da foto: Juremir Machado da Silva - Colunista diário do Correio do Povo.
ResponderExcluirProfessor aqui é o Luiz Henrique da 8ª 81 e estou lendo o livro "Olhai os Lírios do Campo", de Érico Veríssimo.
ResponderExcluirAinda estou no inicio mas o livro conta sobre um menino chamado Eugênio que é de uma família pobre e ele não consegue amar o seu pai, seu pai é costureiro e deve para muita gente.Eugênio vendo aquilo começa a pensar em estudar bastante para ajudar seu pai e ´para tirar a família da pobreza e daquele lugar.
No dia 14 de março de 1883, em Londres, morreu Karl Marx, aos 64 anos. Economista, historiador, sociólogo, filósofo e jornalista, Marx é um destes autores que não podem ser enquadrados em apenas uma área do conhecimento humano. O autor de "O Capital" apresentou ao mundo um estudo aprofundado sobre as origens e a lógica de desenvolvimento do capitalismo. Autor fundador da esquerda moderna, Marx já foi condenado ao esquecimento algumas vezes, mas as repetidas crises do capitalismo sempre renovam o interesse por sua obra.
ResponderExcluirDiscurso de Friedrich Engeles no funeral de Karl Marx
Em 14 de março, quando faltam 15 minutos para as 3 horas da tarde, deixou de pensar o maior pensador do presente. Ficou sozinho por escassos dois minutos, e sucedeu de encontramos ele em sua poltrona dormindo serenamente — dessa vez para sempre.
O que o proletariado militante da Europa e da América, o que a ciência histórica perdeu com a perda desse homem é impossível avaliar. Logo evidenciará-se a lacuna que a morte desse formidável espírito abriu.
Assim como Darwin em relação a lei do desenvolvimento dos organismos naturais, descobriu Marx a lei do desenvolvimento da História humana: o simples fato, escondido sobre crescente manto ideológico, de que os homens reclamam antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poderem praticar a política, ciência, arte, religião, etc.; que portanto a produção imediata de víveres e com isso o correspondente estágio econômico de um povo ou de uma época constitui o fundamento a parir do qual as instituições políticas, as instituições jurídicas, a arte e mesmo as noções religiosas do povo em questão se desenvolve, na ordem em elas devem ser explicadas – e não ao contrário como nós até então fazíamos.
Isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o presente modo de produção capitalista e a sociedade burguesa por ele criada. Com a descoberta da mais-valia iluminaram-se subitamente esses problemas, enquanto que todas as investigações passadas, tanto dos economistas burgueses quanto dos críticos socialistas, perderam-se na obscuridade.
Pois Marx era antes de tudo revolucionário. Contribuir, de um ou outro modo, com a queda da sociedade capitalista e de suas instituições estatais, contribuir com a emancipação do moderno proletariado, que primeiramente devia tomar consciência de sua posição e de seus anseios, consciência das condições de sua emancipação – essa era sua verdadeira missão em vida.
E por isso era Marx o mais odiado e mais caluniado homem de seu tempo. Governantes, absolutistas ou republicanos, exilavam-no. Burgueses, conservadores ou ultra-democratas, competiam em caluniar-lhe. Ele desvencilhava-se de tudo isso como se fosse uma teia de aranha, ignorava, só respondia quando era máxima a necessidade. E ele faleceu reverenciado, amado, pranteado por milhões de companheiros trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria, em toda parte da Europa e América, até a Califórnia – e eu me atrevo a dizer: ainda que ele tenha tido vários adversários, dificilmente teve algum inimigo pessoal.
Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!
Depois dessa história, passei a admirar Marx. Um homem de iniciativa, que corria atraz do que ele realmente queria. Admiro pessoas assim. Que "querem a mudança, e mostram o caminho" néah professor. Aqui é o Ricardo do 3°A. Todo assunto que você postar professor, eu estarei dando uma olhadinha. Abraço !
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDefinitivamente, vemos que homens como Marx nunca deixam de existir; deixam um legado. Suas ideias permanecem vivas, atravessando gerações e inspirando muitos revolucionários, bem como Lenin, Trotski e Stalin, grandes defensores do Marxismo e líderes da Revolução Russa, que, mesmo após a recém saída frustrante da Primeira Guerra Mundial, conseguiu uma forte organização, transformando a União Soviética em uma grande potência industrial da época.
ResponderExcluirPrecisamos de mais homens como Karl Heinrich Marx!
Daniela, 3°A
CORREÇÃO: Stalin, que tomou o poder da União Soviética após a morte de Lenin, ficou conhecido por ser repressivo e totalitário, mandou assassinar vários antigos chefes bolcheviques incluindo Trotski, que havia se refugiado no México. Vemos, então, que Stalin NÃO era defensor das ideias de Marx e dos primeiros pensadores socialistas.
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